domingo, 6 de dezembro de 2009

Ana Paula... por Priscilla



Vasculhando algumas gavetas perdidas em minha memória, a recordação mais antiga que me vem à tona são as festas do 3º período em que eu encontrava com essa menina, meio loirinha, “cachinhos dourados”, com um sorriso tímido a brincar.

Por um desejo do destino, nossa aproximação só foi acontecer alguns anos depois. Sinceramente, não sei o porquê. Só sei que quando percebi, já estava envolvida por aquele jardim de belas margaridas e já estávamos todas reunidas.

Essa em especial, à qual tenho a difícil missão de contar um pouco da nossa/sua história, sempre foi a mais intrigante pra mim. Talvez por isso minha curiosidade em conhecer tão excêntrica flor. À primeira vista, menina tímida, observadora. Flor sem pressa de desabrochar. Mas quando suas pétalas são vislumbradas, vê-se a menina de personalidade, com fala de encanto incomum, certeza em suas reflexões e com uma sapiência de estupefar. Fiel confidente, escudeira, companheira e amiga, seja de dia ou de madrugada, no sol ou na chuva, a pé ou de motinha (rs). Se é pela família e pelos amigos, não tem tempo ruim. Faça chuva ou faça sol a Ana vai estar sempre a apoiar.

Com ela sempre somos surpreendidos. Seja pelas excelentes descobertas musicais ou pelos carinhos em singelos recados que iluminam todo o dia. Desde sempre, muito antenada com o mundo e com as atualidades, nossa noites e madrugadas (regadas a muita música e empadinhas de queijo) tornavam-se encontros inesquecíveis! Até hoje não consigo ouvir Boyzone, N’Sync, Britney, Capital, Legião, Elis e tantos outros cantores sem lembrar-me de ti. Suas influências penetram na pele e tornam-se parte do outro.

Mas essa flor, de alma transparente e um olhar sensitivo, também é muito delicada, como um brotinho a crescer. Por isso, deve ser banhada com sol e água na medida certa. Suave e de tamanha singeleza que as intempéries da vida podem ser difíceis de curar. E somente o seu grandioso coração para cicatrizar os arranhões da vida.

Poetisa no sangue, prendada em suas mãos. As mais belas obras são construídas. Quem vê, surpreende-se com tamanho potencial. Casamenteira nas horas vagas, a essa menina serei grata pelo resto da minha vida! Pois bem, a Ana é assim. Por vezes, menina, por vezes mulher, sem nunca perder a beleza de ambas.

Ainda mergulho neste oceano e me perco tentando conhecê-la mais. Talvez por isso goste tanto dela. Não se enjoa, não tem mesmice. Todo dia ao seu lado é um Novo dia!
Por mais que os caminhos nem sempre estejam paralelos, eles sempre acham formas de se encontrar. E nem o tempo, nem distância podem destruir uma verdadeira amizade! Por essas e por muuuuitas outras que eu digo: TE AMO, AMIGA!!! Enquanto eu existir, você terá um lugarzinho em meu coração (troncho) e na minha vida!

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